Norte
Post de
Nós entramos na escada rolante
Sorrindo confiantes
Subindo pra frente o mesmo norte adiante
O mesmo norte, o de ontem
O mesmo norte, o de outrem
O mesmo norte, o de sempre
Subindo pra sempre, o mesmo norte…
No fim da escada, outra escada ou a morte.
Para o alto e avante
(Às vezes emperra, mas logo volta operante
Àquela marcha constante
Tudo como d’antes no quartel de Abrantes):
Um, dois
Um, dois
Olho pro lado e a vida passa avoada
Farta do passo à frente, desce a escada
Pisando o térreo, dança rumo ao nada
Como num ciclo, faz da reta valsa:
Um, dois, três
Um, dois, três (quatro, cinco, seis)